Convite à reflexão

Senhor concede-me:
pensamentos sensiveis com os meus irmãos,
sem julgamentos negativos e malignidade.
Deixá que eu veja o bem nos outros
e o negativo que há em mim.

Senhor ensina-me:
a ter palavras de caridade, perdão, compreensão,
e não palavras de calúnia e condenação.

Senhor, ajuda-me:
para usar minha voz para anunciar seu louvor,
e trazer conforto para aqueles que sofrem,
e não para denegrir ou mentir.

Senhor acolhe-me:
na sua misericórdia, porque sou apenas
um servo inútil que não sabe vos amar.

Senhor, no seu Amor vivo,
e no seu Amor espero morrer.

Tenha muito cuidado para não fazer chorar uma mulher, pois Deus conta as suas lágrimas.

A mulher saiu da costela do homem, não dos pés para ser pisada, nem da cabeça para ser superior,

mas do lado para ser igual, um pouco mais abaixo do braço para ser protegida e do lado do coração para ser amada.

Do Talmud (que significa ensinamento, estudo, discussão da raiz hebraica), o texto sagrado do judaísmo,

segundo somente a Bíblia. Se a Sagrada Escritura é o sol, o Talmud é sua lua que reflete a luz.

Sempre você será criticado, falarão mal de você e será difícil que você possa encontrar

alguém que possa gostar de você pelo jeito que você é.

Então, viva, faça o que seu coração diz. A vida é como uma obra de teatro, mas não tem provas iniciais:

canta, dança, ri e viva intensamente todos os dias de sua vida, antes que a obra termina sem aplausos.

VERDADEIRO AMOR

Um senhor idoso chegou a um consultório médico, pra fazer um curativo em sua mão, na qual havia um profundo corte.

E muito apressado pediu urgência no atendimento, pois tinha um compromisso.

O médico que o atendia, curioso, perguntou o que tinha de tão urgente pra fazer.

O simpático velhinho lhe disse que todas as manhãs ia visitar sua esposa que estava em um abrigo para idosos,

com o mal de Alzheimer muito avançado.

O médico, muito preocupado com o atraso do atendimento disse:

"Então hoje ela ficará muito preocupada com sua demora?".

Então o senhor respondeu:

"Não, ela já não sabe quem eu sou. Há quase cinco anos que não me reconhece mais".

O médico então questionou:

"Mas então para quê tanta pressa e necessidade em estar com ela todas as manhãs, se ela já não o reconhece mais?".

O velhinho, então, deu um sorriso e batendo de leve no ombro do médico, respondeu:

"Ela não sabe quem eu sou, mas eu sei muito bem quem ela é".

O médico teve que segurar suas lágrimas enquanto pensava…

"O verdadeiro AMOR não se resume ao físico, nem ao romântico, o verdadeiro AMOR é aceitação de tudo que o outro è,

de tudo que foi um dia, do que será amanhã, e do que já não é mais".

O verdadeiro Amore não se pode explicar, mas se pode somente viver.

A MALETA

Um homem morreu, e ao se dar conta, viu que Deus se aproximava e tinha uma maleta com Ele.

E Deus disse: "Bem, filho, è hora de irmos".

O homem, assombrado, perguntou: "Já?, tão rápido?, eu tinha muitos planos".

Deus respondeu: "sinto muito, mas é o momento de sua partida".

O Homem perguntou: "o que tem na maleta?".

E Deus respondeu: "os seus pertences!".

O homem pediu: "meus pertences?, minhas coisas?, minha roupa?, meu dinheiro?".

Deus respondeu: "essas coisas nunca foram suas, eram da Terra".

O homem pediu: "então são as minhas recordações?".

Deus respondeu: "elas nunca foram suas, elas eram do tempo".

O homem pediu: "meus talentos?".

Deus respondeu: "esses não pertenciam a você, eram das circunstâncias".

O homem pediu: "então são meus amigos, meus familiares?".

Deus respondeu: "sinto muito, eles nunca pertenceram a você, eles eram do caminho".

O homem pediu: "minha mulher e meus filhos?".

Deus respondeu: "eles nunca lhe pertenceram, eram de seu coração".

O homem pediu: "e o meu corpo?".

Deus respondeu: "nunca foi seu, ele era do pó".

O homem pediu: "então a minha alma?".

Deus respondeu: "não, ela é minha".

Então, o homem, cheio de medo, tomou a maleta de Deus e, ao abri-la, se deu conta que estava vazia.

Com uma lágrima de desamparo brotando em seus olhos, o homem disse: "entao nunca tive nada?".

Deus respondeu: "cada um dos momentos que você viveu foram seus. A vida é só um momento, um momento só seu.

Por isso, enquanto estiver no tempo, desfrute-o em sua totalidade. Nada do que você acredita que lhe pertence, o detenha. Viva o agora. Viva sua vida. E não se esqueça de ser feliz, é o única coisa que vale a pena viver.

As coisas materiais e todo o resto pelo que você lutou, ficam aqui. Você não leva nada desta vida.

Valorize aqueles que valorizam você, e não perca tempo com aqueles que não tem tempo para você".

Os olhos da Alma

Dois homens, ambos gravemente doentes, estavam no mesmo quarto de hospital. Um deles teve que se sentar na cama uma hora por dia, durante a tarde, para expelir as secreções pulmonares e respirar melhor. A sua cama estava perto da única janela do quarto. O outro homem era obrigado a passar os seus dias sempre deitado.

Os dois companheiros de infortúnio conversavam por horas.

Falavam das suas mulheres e suas famílias, descrevendo as casas deles, seus empregos, as suas experiências do serviço militar e os lugares onde tinham passado as férias.

E todas as tardes, quando o homem da cama perto da janela se sentava, passava o tempo a descrever ao seu companheiro de quarto tudo o que ele podia ver de fora da janela.

O homem da cama de lado começou a viver sò para esses periodos de uma hora, período em que o seu mundo era aberto e enriquecido por toda a atividade e cor do mundo do lado de fora que o companheiro descrebia.

Da este quarto, a vista dava para um parque com um lindo lago. Patos e cisnes brincavam na água, enquanto as crianças navegavam seu modelo de barcos em escala.

Os namorados caminhavam abraçados no meio das flores com cores do arco-íris. As árvores antigas decoravam a paisagem e se podia ver na distancia o perfil da cidade.

Quando o homem perto da janela descrebia todos esses detalhes, o outro homem fechava os olhos e imaginava as pitorescas cenas.

Numa bela tarde, o homem perto da janela descreveu uma parada militar que passava em frente ao Hospital.

Embora o outro homem não conseguisse ouvir a orquestra, tinha conseguido vê-la através os olhos de sua própria imaginação, por quanto seu companheiro tivesse descrita em cada minimo detalhe.

Dias e semanas passarom. Uma manhã, na hora do banho, a enfermeira encontrou o corpo sem vida do homem perto da janela, que evidentemente tinha morrido enquanto dormia. Entristecida, ela chamou os funcionários do necrotério assim que eles chegassem para recolher o corpo.

Assim que sentiu fosse momento apropriado, o outro homem perguntou se podia ser colocado na cama perto da janela.

A enfermeira, feliz de poder conceder esse pequeno favor ao homem, se acertou que ele podesse ser confortavel e deixou-o sozinho. Lentamente, com sofrimento, o homem tentou se levantar um pouco da cama, apoiando-se sobre um suporte, assim de poder dar uma primeira olhada de fora.

Finalmente, ele teria tido a alegria de ver direitamente tudo o que o amigo tinha sempre descrito. Ele estendeu a mão para girar lentamente em direção da janela ao lado da cama, e tudo o que ele viu foi uma parede de concreto!

O homem perguntou à enfermeira porque seu falecido companheiro de quarto tivesse descrebido uma realidade completamente diferente.

A enfermeira respondeu que aquele homem era cego e nem teria conseguido ver a parede de concreto.

"Talvez ele só desejou encorajá-lo", disse ela.

Epílogo

Há uma felicidade extraordinária em fazer os outros felizes, em detrimento do nosso próprio sofrimento. A dor compartilhada reduz à metade o sofrimento, mas a felicidade, quando partilhada, se dobra. Se você quer se sentir rico, não tem que contar, entre todas as coisas que você possui, aquelas que o dinheiro não pode comprar.

O hoje é um dom, e é por esta razão que em muitas línguas é chamado "presente".